NA JANELA DO GALPÃO

Marco Antônio de Moraes - Marquito, artista plástico, músico e compositor, residente na Timbaúva/Bossoroca, será destaque no programa Galpão Crioulo da RBS, no quadro "Na janela do Galpão", que tem a finalidade de divulgar novos talentos da musica gaúcha. O programa irá ao ar no dia 21 de agosto. Esta participação se deu após duas eliminatórias com outros participantes. O trabalho de Marquito, fala sobre uma figura muito popular - o Sr. Setembrino, que foi “bolicheiro” por muitos anos na lendária Timbaúva, local de nascimento do pajador Jayme Caetano Braun.

SEMINÁRIO MUNICIPAL DE CULTURA – ENCONTRO DE PAJADORES

Realizou-se no dia 28 de maio do corrente, o ENCONTRO DE PAJADORES, fase final do projeto Seminário Municipal de Cultura, no CTG Sinuelo das Missões com animação do Grupo 7 Povos de São Luiz Gonzaga. Artistas especialmente convidados como João Romeu, Valter Portalete e João Maciel, realizaram apresentações para o público, mostrando a arte da poesia improvisada. Este evento teve a finalidade de divulgar a arte do repente e prestar uma homenagem ao Pajador referencial do Rio Grande do Sul, Jayme Caetano Braun, que nasceu na Bossoroca, quando distrito de São Luiz Gonzaga e que nos deixou um legado poético, cujos versos “ficaram presos no horizonte do gauchismo”. Este projeto teve patrocínio exclusivo do Banco do Estado do Rio Grande do Sul - BANRISUL. Abaixo, imagens de alguns momentos desta grande festa.

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CONHEÇA OS PARTICIPANTES DO ENCONTRO DE PAJADORES

 

JOÃO ALBERTO FREIRE MACIEL

João Maciel, como é mais conhecido, nasceu na Bossoroca, no Rincão da Timbaúva, próximo ao local onde nasceu o pajador dos pajadores, Jayme Caetano Braun. No ano de 2004, o poeta e pajador, João Maciel recebeu da Câmara de vereadores de Porto Alegre, o troféu Gildo de Freitas, concedido aos trovadores cuja voz mais se asemelhava a do imortal cantor e trovador Gildo de Freitas. Foi eleito por três vezes, CAMPEÃO DOS CAMPEÕES, em evento promovido pela Associação Luiz Miller, de Sapucaia do Sul. João Maciel possui mais de mil troféus recebidos em concursos de trovas e pajadas, no Rio Grande do Sul e em outros estados, como Paraná e Santa Catarina. Participa ativamente como jurado, em festivais de trovas do RS.

 

JOÃO ROMEU GONÇALVES DA ROSA

JOÃO ROMEU GONÇALVES DA ROSA, mais conhecido como JOÃO ROMEU, é poeta, compositor, cantor e violeiro. Quando residente na Bossoroca, fez parte do Grupo Sinuelo do Pago – um dos mais antigos grupos fandangueiros da Buena Terra e que consolidou-se na área musical pela competência dos integrantes e pelo timbre de voz de seu vocalista (João Romeu) que era muito semelhante ao então, famoso cantor GILDO DE FREITAS. Mais tarde teve participação no Grupo Raízes, juntamente com Gaúcho Pereira, Jairo Velloso e Valdenir Manganeli. Este grupo representou Bossoroca em alguns festivais da região, entre eles, o 1º Festival da Musica Crioula, em Santiago, sendo classificado com a composição Carreta Velha. Atualmente, João Romeu reside em Gravataí, onde exerce a profissão de mecânico de automóveis e nas horas vagas, é professor de violão. Tem constante participação em concursos de trovas nas cidades de Triunfo, São Nicolau, Estância Velha, Porto Alegre e Gravataí, além de shows em outros estados, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. Em sua discografia, possui dois CDs gravados – Espelho da Vida e Puxão de orelha.

 

VALTER NUNES PORTALETE

Natural de Santiago – atua profissionalmente na função de Diretor do PROCON de Santo Ângelo. Ex-Cordenador do Departamento Municipal de Tradição e Folclore de 2006 a 2008. Participante efetivo da criação do festival CANTO MISSIONEIRO – festival de musica nativa, sendo presidente da 2ª edição do referido festival. Sócio fundador da Associação Pró – Memória de Santo Ângelo. Ex – Coordenador so Departamento de Cultura da 3ª Região Tradicionalista nos períodos de 2000 a 2002 e 2009 a 2010. É musico, inscrito na Ordem dos Músicos do Brasil. Radialista, poeta e trovador. Confrade da Academia Santo-angelense de Letras. Escritor e autor do livro TERRA E CIDADANIA NA OBRA DE CENAIR MAICÁ. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela FADISA. Pós-graduado no curso de Humanidades. Área de concentração: História – pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do RGS – Unijui. Especialista em Direito do |Consumidor pela Universidade Anhanguera – Uniderp.

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 4 DE MARÇO - INSTALAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BOSSOROCA

 

Em agosto de 1952, pela Lei Municipal 123 do Poder Público de São Luiz Gonzaga, foi criado o 3º Distrito de Bossoroca. Em 1965, formou-se uma comissão pró-emancipação, integrada por Avelino do Amaral Cardinal, Leoveral de Souza Oliveira, João Cândido Dutra e Marcos Fabrício da Silva.

Posteriormente, em assembleia convocada por Lourival Pereira de Brum, aprovada por maioria dos presentes, foram encaminhados todos os documentos necessários para a realização de um plebiscito o qual ocorreu em 22 de agosto de 1965.

A maioria dos votos apontou pela emancipação do então, distrito de Bossoroca. O Diário Oficial do Estado, em 18 de outubro de 1965, publicou a lei que criava o município de Bossoroca, em 12 de outubro de 1965.

No entanto, haviam pessoas que não queriam a emancipação e impetraram um Mandado de Segurança, cujo processo levou quase um ano e meio para ser julgado. Em fevereiro de 1967 a justiça decidiu a favor da emancipação e a primeira medida tomada pelos membros da Comissão Emancipacionista, foi enviar ao Governo federal, cujo presidente na época era o Gal. Humberto de Alencar Castelo Branco, uma lista contendo três nomes para que fosse nomeado o Interventor federal, até a realização das eleições municipais.

Esses nomes eram: Avelino do Amaral Cardinal, João Cândido Dutra e Vinício Pedro Nascimento. A escolha recaiu sobre Avelino Cardinal, que no entanto, não assumiu, formulando uma carta de renúncia ao Presidente da República. O segundo nomeado, João Cândido Dutra, assumiu imediatamente e tomou as providências necessárias para a instalação do município e organizando os setores da administração. Esta instalação ocorreu no dia 4 de março de 1967.

* Conheça o ontem e o hoje da cidade que é referência cultural nas Missões - click aqui

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Dia do Pajador - nascimento de Jayme Caetano
Braun

A gloriosa Bossoroca via nascer, há noventa e dois anos, o magistral poeta e pajador Jayme Caetano Braun. Tremeram os alicerces dos quatro pontos cardeais do Rio  Grande do Sul, segundo as palavras proféticas do poeta Balbino Marques da Rocha. Bossoroca nesta época era distrito de São Luiz Gonzaga, por isso Braun tornou famosa a frase que ilustra o seu poema mais conhecido, o Bochincho: "não é a toa chomisco que sou de São Luiz Gonzaga".

Braun viveu nos campos da região missioneira e lá foi bolicheiro, morou em Passo Fundo e Cruz Alta, depois migrou para Porto Alegre, onde ganhou fama, viveu até seus últimos dias e onde descansam seus restos mortais. Na capital teve como pares os mais importantes intelectuais da cultura crioula, integrou o Grupo Os Teatinos, juntamente com Glênio Fagundes e Paulo Fagundes, foi sócio fundador da Estância da Poesia Crioula e do Conselho Coordenador, que veio a se transformar no MTG, em 1966. Foi diretor da Biblioteca Pública do Estado e conselheiro de cultura do Rio Grande do Sul, além de radialista, mantendo um programa por quinze anos na mesma emissora e no mesmo horário.

No ano de 1958, durante o segundo rodeio de poetas da Estância da Poesia Crioula, em Caxias do Sul, conheceu o poeta uruguaio Sandálio Santos (Nicácio Garcia Beriso) de quem aprendeu a Décima Espinela. No congresso do ano anterior, Braun coordenava os estudos sobre as correntes da poesia crioula, dentre os temas estava o que denominaram pajadorismo. Já era um brilhante improvisador, foi o único pajador profissional durante vinte anos e conquistou por mérito o reconhecimento de ser o mais importante pajador de todos os tempos no Rio Grande do Sul. Faleceu em Porto Alegre, aos 75 anos, em 08 de  julho de 1999.

Em novembro daquele ano surgiu na cidade de Sapucaia do Sul o primeiro festival de pajada intitulado com seu nome, evento vigente atualmente. Em 30 de janeiro de 2000, o Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria apresentou um encontro de pajadores e declamadores em homenagem ao pajador missioneiro. No final do espetáculo, sob a euforia de um público de mais de cinco mil pessoas, tomado de emoção, proclamei que a partir daquele dia, a data de nascimento de Jayme Caetano Braun passaria a ser considerada o Dia do Pajador Gaúcho. Posteriormente encaminhei uma sugestão de projeto de lei ao então deputado Estadual João Luiz Vargas, que concordou em apresentar ao plenário, vindo a ser aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa. No dia 16 de outubro de 2001, o então governador Olivio Dutra, conterrâneo de Braun, sancionou a lei nº 11.676 que criou o Dia do Pajador Gaúcho. Hoje, a pajada passa a ser reconhecida pelos países formadores do bloco, como o primeiro Patrimônio Imaterial do Mercosul. Muito dos êxitos alcançados atualmente, deve-se a perspicácia de Braun que resgatou e resguardou por décadas uma arte genuinamente gaúcha, que até então não se reconhecia como tal, tanto que o MTG somente veio a aceitar a pajada como tradição gaúcha no ano de 2000.

Finalizo este breve texto, parafraseando o poeta Balbino Marques da Rocha e ratificando que ele tinha razão, o calendário do Rio Grande do Sul foi mudado para antes e depois de Jayme Braun. Em outubro deste ano vai completar quinze anos que é instituída por lei a data de nascimento de Jayme Caetano Braun, 30 de janeiro, como o Dia do Pajador Gaúcho.

Paulo de Freitas Mendonça
30/01/2016)

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MARTIN FIERRO - O livro nacional dos argentinos

Através deste livro, Jose Hernandez, seu autor conseguiu fazer-se escutar e ter eco para suas propostas a favor da causa do gaúcho. Sua obra narra o caráter independente, heróico e sacrificado dos habitantes dos pampas, e os situam como os verdadeiros representantes do caráter argentino, algo que contrariou os interesses políticos vigentes na época de Hernández. O Martín Fierro tem a peculiaridade de não estar escrito na forma culta do espanhol, mas sim, copiando foneticamente a forma de falar dos gaúchos. O prestigioso escritor Leopoldo Lugones, em sua obra El payador qualificou este poema como "o livro nacional dos argentinos" e reconheceu no gaúcho sua qualidade de legítimo representante do país, símbolo da argentinidade. Para Ricardo Rojas, representava o clássico argentino por excelência. O gaúcho deixava de ser um homem "fora-da-lei" para converter-se em herói nacional. Leopoldo Marechal, num ensaio intitulado Simbolismos del "Martín Fierro", buscou-lhe uma interpretação alegórica. José María Rosa viu no "Martín Fierro" uma interpretação da história argentina. "O gaúcho Martín Fierro" passou a ser considerada – além de um clássico e expoente máximo da literatura daquele país – patrimônio cultural da Argentina e foi traduzido em mais de 30 idiomas.

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MEMORIAL NOEL GUARANY

Está  disponivel neste site, algumas informações sobre Noel Fabricio da Silva – Noel Guarany, um dos mais expressivos cantores e compositores da musica missioneira. Para quem interessar, é possível fazer o download da revista que trata da vida e obra do “Cantor que cantou a Bossoroca”, lançada ha pouco tempo, com a história deste missioneiro, depoimentos de amigos e críticos de musica, além de imagens de Noel. 

Conheça um pouco mais sobre Noel Guarany.

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BOSSOROCA 50 ANOS – 1965 – 2015

No início da colonização do município de Bossoroca, imigrantes de outras pátrias encontraram por aqui hospitalidade permanente. Com costumes diversos e idiomas diferentes, que associaram-se ao dialeto Guarany, formaram ao longo dos tempos, usos e costumes típicos do povo missioneiro. A fusão de sangue entre as diversas origens é o resultado positivo que mostra o bossoroquense de hoje, na altivez, na persistência, na hombridade e na honradez. Tantas virtudes, tantas qualidades, verdadeiro prodígio realizado por aqueles que foram os primeiros habitantes deste lugar, enfrentando todo tipo de dificuldades, muitas vezes com sacrifícios insuperáveis. O caráter, a dignidade e a austeridade de um povo, sobrepujou os preconceitos e toda a objeção imposta pela negligência humana. Esta terra vermelha, com raízes num longínquo passado, esteve adormecida nos séculos, mas surgiu imponente em 12 de outubro de 1965, quando brotou da seiva jesuítica, cheia de vigor e estoicismo. Hoje, depois de 50 anos, a cada dia floresce e frutifica, orgulhando seus filhos e os que aqui se aquerenciaram. A Buena Terra Missioneira está assentada em uma base sólida fundada por imigrantes corajosos e desprendidos e por homens e mulheres, que com raça, escreveram a história de nosso município. As marcas desta história ainda estão por aqui, lembranças de um tempo glorioso e arrojado,  testemunhas do passado, imponentes no presente e desafiando o futuro. Um legado às gerações pelos nossos heróis pioneiros.

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A ROTA CAMINHO DAS ORÍGENS                          

                                                                           

O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável Caminho das Origens concentra-se na região centro-oeste do estado do Rio Grande do Sul. Esta rota turística é a prática do Programa de Desenvolvimento do Turismo Regional. A ideia de integrar os municípios que compõe este caminho, nasceu da necessidade de encontrar um denominador comum que sirva de vetor para o desenvolvimento e como alternativa viável para dinamizar a economia regional. A união desses municípios é uma importante alternativa, para que cada um, possa mostrar suas atrações turísticas. Abaixo, as principais características de cada um:

Nova Esperança do Sul - Capital da Bota, caracteriza-se pelas fábricas de artefatos em couro, além de sua natureza exuberante com matas e cascatas.

Jaguari - tem o título de Cidade das Belezas Naturais, com uma gastronomia baseada na cultura italiana, com a produção de uva e de vinho.

Bossoroca - caracteriza-se como a Buena Terra Missioneira, com uma extensa área destinada à agropecuária, aliada à um grande acervo turístico, constituído por locais históricos e pontos de visitação, como o Memorial de Noel Guarany. É conhecida também, por ser o palco de inúmeros eventos culturais, entre eles, o Encontro Sul – Americano de Folclore, que reúne, além de delegações do Brasil, participações de países como a Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

Mata - possui um vasto sítio arqueológico.

Itacurubi - tem como principais pontos turísticos, a Cascata Inhaquã, a Fazenda Rancho Grande e o Templo de Pentecostes.

Cacequi - é conhecida como a Capital da Melancia ou Terra da Melancia.

Capão do Cipó - capital da soja com uma produção exuberante no cenário gaúcho.

Santiago - conhecida por ser a Terra dos Poetas e Cidade Educadora, é um grande polo Regional.

Unistalda - conhecida pela Capital do Pau-ferro por ter uma grande concentração desta árvore nativa, é a maior reserva da América Latina, histórica por guardar na Estância do Carneirinho mitos e lendas das revoluções.

São Francisco de Assis - conhecida como a Terra do Bugio, está localizada a margem esquerda do rio Ibicuí. Principais pontos turísticos são o Museu Cônego Hugo e a Praia de Jacaquá.

São Vicente do Sul - De acordo com registros históricos, a região do atual município de São Vicente do Sul era um antigo aldeamento de índios guaranis. Tem suas origens no ano de 1632, com a chegada dos jesuitas espanhóis. Possui uma extensão do Campus do Instituto Federal Farroupilha. Sua economia é baseada na agropecuária.

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